11/12/2004

Introdução

O seminário- Children as Readers: How library services help young people discover the pleasures of literature realizado no âmbito da Rede de Eventos Internacionais do British Council (International Networking Events) decorreu entre 1 a 6 de Dezembro de 2002, no Centro de Conferências de Bretby, local situado no mais puro “countryside” inglês, com condições excepcionais de alojamento e de trabalho.
A simpatia calorosa, a primorosa organização e a qualidade exemplar dos conferencistas fizeram com que essa semana se tornasse uma experiência enriquecedora, que, como todos declarámos, dificilmente será esquecida.

Passados dois anos (e numa altura em que se repete a iniciativa > Children as Readers 04) surge agora a possibilidade/disponibilidade de publicar on line este relato elaborado em Janeiro 2003. Para todos os participantes vai o meu pensamento caloroso. Tenho a certeza que tal como eu não mais esquecerão os dias passados a aprender, partilhar, conviver.
Ao Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, dirijo os meus agradecimentos por me ter possibilitado a participação no evento. Aqui está finalmente a divulgação de que se falou.
Porto, Novembro 2004
Manuela D. L. Ramos

10/11/2004

Organizadoras e intervenientes

«Event Directors :
Annie Everall OBE, BA Hons Lib, MCLIP is Service Manager, Young People and Policy Development, Libraries and Heritage Department, Derbyshire County Council, responsible for the strategic development of public and school library services for children and young people. (...)

Teresa Scragg MA, BLS Hons, MCLIP is Head of Children's and Schools Library Services, Solihull Libraries and Arts. She has over 25 years experience working with children's books and libraries. She worked in a number of specialist children's librarians posts for Birmingham Libraries - Deputy Central Children's Librarian, Children's Librarian for the Inner Ring Zone and Children & Youth Librarian with special responsibility for children under five. (...)

Contributors to the seminar will include:
Linda Banner
- Associate Director Promotions & Marketing, The Watts Publishing Group
Catherine Blanshard- Head of Libraries and Information, Leeds City Council
Aidan Chambers-Medal winning author and recipient of the 2002 Hans Christian Andersen award
Barry Cunningham -Managing Director, The Chicken House
Jonathan Douglas -Professional Adviser, Youth & School Libraries, Chartered Institute of Library & Information Professionals (CILIP)
Dr Mel Gibson -Senior Lecturer, Media & Cultural Studies, University of Sunderland
Tricia Kings-Project Manager, Consultant, Trainer, Library Services for Young People
Elaine McQuade- Marketing Director, Puffin Books
Martin Molloy -Director, Libraries & Heritage Department, Derbyshire County Council and President of the Society of Chief Librarians
Professor Kim Reynolds -Professor of Children's Literature and Director of the National Centre for Research in Children's Literature, University of Surrey Roehampton

Panel Of Poets Paul Cookson, Joan Dean, Nick Toczek »
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O Seminário teve o apoio directo de algumas editoras de livros infanto-juvenis inglesas que patrocinaram a participação dos escritores no evento.
Responsáveis de três dessas editoras falaram das respectivas políticas editoriais e apresentaram as últimas novidades, oferecendo algum material e possibilitanto a compra de outro.
Editoras patrocinadoras : Oxford University Press ; The Chicken House ; The Watts Publishing Group ; The Puffin Books ; Macmillan Publishers

9/11/2004

Participantes

Reuniram-se 23 participantes ligados a serviços de Bibliotecas relacionados com crianças e jovens ou a programas de promoção da leitura. Algumas das participantes estavam directamente ligadas às actividades do British Council nos respectivos países (Espanha, Namíbia, Oman, Polónia e Shri-Lanka).

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.Da esquerda para a direita- em pé fila de trás: Eritreia, Espanha, Austria, Suécia, Alemanha, Palestina, Malta, Inglaterra, Croácia, Israel, Inglaterra (org.) Shri Lanka, Hungria, Polónia. Sentadas: Shri Lanka, Casaquistão, Oman, Filipinas. 1ª fila: Austria, Portugal, Namíbia, Inglaterra (org.), Inglaterra (org.).

Por ordem alfabética de países (conforme a descrição em língua inglesa fornecida pela organização):
Austria: Marianne Richter, Director of Primary School, Vienna School Board;
Silke Rabus, Pedagogical employee, Buchereiverband > Schule – Buch – Bibliothek:Leseförderung in britischen Bibliotheken
Croatia: Sanjica Faleter, Research Assistant, Faculty of Education
Eritrea: Gebrenegus Berhane Engda, Co-ordibnator, School Libraries Service
Germany: Ute Hachmann, City Librarian, Brilon > Kinder als Leser ;
Hungary: Alice Mihaly, Sociologist, Hungary Library Institute
Israel: Keren Raveh, Director of Reading Promotion Programme, Netanya Public Libraries
Kazakhtan: Lyudmila Lukzen, Head of Development & New Technologies State Republiucan Library for Children
Malta: Joseph Boffa, Librarian in Charge, School Library Service
Namibia: Christina Helena Louw, Library Teacher, St George's Diocesan School
Oman: Batool Moosa Baquir, Inspector, School Libraries & Learning Resource Centers
Palestine: Mataqa Arham Damen, Chair of Board of Trustees, Tamer Institute for Comunity Education
Philipines: Marletta Reyes-Otero, Associate Professor, University of the Philippines
Poland: Anneta Sadowska-Martyka, Y LT Teacher trainer, British Council
Portugal: Manuela D. L. Ramos, School librarian and Teacher
Spain: Ana Asin, Librarian, British Council School
Sri Lanka: Upeksha Sudarshani Amarakoon, Library Assistant, E.L. D Senanayake Children's Library; Hemamala Dissanayake, Head of Customer Service, British Coucil
Sweden: Margareta Schold, Librarian, Malmo stadsbibliotek

7/12/2004

Sessões de Trabalho

As sessões de trabalho foram abertas pelo conferencista Jonathan Douglas, bibliotecário com larga experiência, conselheiro do YSL (Youth and School Libraries), no CILIP (Chartered Institute of Library and Information Professionals) e membro da NLT (National Literary Trust).
Jonathan Douglas
O início dos trabalhos não podia ter sido melhor, pois na sua comunicação, intitulada The role of libraries in supporting the reading development of children and young people, Jonathan Douglas, de um modo sucinto mas simultaneamente inspirador e até visionário, lançou os subtemas que vieram a ser posteriormente abordados.

Assim tendo presente a linha condutora temática: as crianças como leitoras e o modo como os serviços das bibliotecas podem auxiliar os jovens a descobrir os prazeres da literatura, as contribuições que se seguiram podem esquematicamente dividir-se em quatro grupos:

1- A importância da leitura na formação das crianças e jovens.
2- O que os jovens lêem e o modo como lêem.
3- Actividades desenvolvidas pelas Bibliotecas na promoção da leitura.
4- O futuro das bibliotecas no que respeita asTIC.
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Ver Citation for Jonathan Douglas in Youth Library Review
Ler artigo : Start with the Child calls for increased investment in children’s libraries

6/12/2004

1- A importância da leitura na formação das crianças e jovens

Integradas neste ponto e na sequência da primeira intervenção de Jonathan Douglas incluiem-se as participações de Aidan Chambers e Sarah Wilkie
Aidan Chambers, um consagrado autor para jovens, com a obra traduzida em várias línguas, relatou a sua experiência pessoal, mais especificamente o facto de ter começado a ler muito tardiamente (com cerca de 8 anos), e ter sido a circunstância de lhe terem sido contadas muito histórias quando era criança que possibilitou que a sua dificuldade fosse ultrapassada.

Aidan Chambers .....................Sarah Wilkie
A ênfase posta na importância do “contar histórias”, foi uma constante ao longo de todo o seminário, nomeadamente na contribuição de Sarah Wilkie.
Esta bibliotecária com mais de 20 anos de carreira, também é membro do CILIP onde foi responsável do YLG (Youth Libraries Group) e está envolvida em vários projectos relacionados com os jovens e a leitura, sendo de destacar o programa denominado Children & Lifelong Learning, promovido pelas Bibliotecas de Westminster.

Relativamente à promoção da leitura em idade pré-escolar (:-) é de referir o programa Bookstart* -Babies love books! dos mais inovadores programas levado a cabo em Inglaterra demonstrador da intensa actividade das Bibliotecas neste país e da importância do trabalho de parceria (com entidades estatais e outras como empresas privadas por exemplo).

Este programa caracteriza-se pelo apoio dado pelas bibliotecas às famílias, nomeadamente às jovens mães mais carenciadas, oriundas de culturas não anglo-saxónicas: estas famílias recebem por exemplo materiais como livros para bébés e cassetes com lengalengas e pequenas histórias, e a respectiva orientação no seu uso, insistindo-se na importância de segurar na criança ao colo e de lhe contar e ler as histórias muito antes de ela saber ler; para além disso é possibilitada aos pais, nas bibliotecas, a frequência de cursos de vário teor, desde economia doméstica, a língua inglesa, a “skill” básicas como por ex. saber responder a uma entrevista para arranjar emprego, etc., enquanto as crianças (de bébés de colo a crianças em idade escolar) se encontram em outras actividades na mesma biblioteca.
*O programa inicia-se quando a criança perfaz oito meses de idade, altura em que é visitada por um/a assistente social que, entres outras coisas, oferece ao bébé e à sua família, uma saca contendo livros para bébes, cassettes de histórias e de rimas, lápis, balões, etc. Aos três anos de idade, este potencial leitor, é convidado pela biblioteca local para uma mini-festa de anos. Nessa ocasião, como convidado de honra, depois de uma visita em que contacta com as crianças já habituadas a ir para a biblioteca e com algumas actividades promovidas pelos serviços, são-lhe novamente oferecidos livros e um cartão de leitor da biblioteca.
Algumas participantes, como por exemplo as colegas da Suécia e da Croácia, falaram de programas semelhantes desenvolvidos nos seus países
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5/12/2004

2- O que os jovens lêem e o modo como lêem...

No que respeita este ponto são de referir contribuições de Drª Kim Reynolds, e dos autores Tim Bowler e Gillian Cross (ver )


A Drª Kim Reynolds, historiadora de literatura infantil, investigadora e professora da Universidade de Surrey directamente ligada ao NCRCL (National Centre for Research in Children’s Literature ) falou-nos do inquérito lançado a nivel nacional, sobre os hábitos de leitura das crianças e jovens. Este trabalho*, de que foi a principal responsável, veio substituir a anterior referência datada já dos anos setenta.
Dos resultados do inquérito destacam-se três aspectos particularmente significativos:

I- O primeiro tem a ver mais uma vez com a importância da criação dos hábitos de leitura nos primeiros anos de vida. Com efeito, e por ex., o único denominador comum encontrado nas crianças que chegavam à escola sabendo já ler era o contacto prévio com livros, isso independentemente do nível de rendimentos do agregado familiar (pois encontravam-se neste caso famílias em que um dos membros estava desempregado, mas onde se cultivava o hábito da leitura).

II- Outro aspecto interessante foi o lugar cada vez mais importante dado pelos jovens à leitura de documentos em suporte diferente do livro, destacando-se as revistas, e os textos electrónicos.
É interessante a plena consciência da utilização destes novos suportes de leitura -e até mesmo de linguagens, como é o caso das mensagens "SMS"- por parte de autores como Gillian Cross que os utiliza nas suas obras, nomeadamente no livro Beware of the Demon Headmaster.

III- Para terminar, é de referir o facto, aparentemente contraditório, de haver cada vez mais pessoas dedicadas a promover a leitura entre os jovens (autores, editores, pais, professores, bibliotecários) e estes terem cada vez menos tempo para ler!
Muitos dos especialistas que falaram neste seminário, inclusivé Kim Reynolds, alertaram para a necessidade imperativa de se fazer um espaço no horário ocupadíssimo dos jovens em idade escolar para eles realmente lerem: é preciso arranjar-lhes tempo e espaço.
A propósito deste facto reconhecido por todos, a colega de Espanha falou de uma medida implementada na Escola onde é Bibliotecária, em que se resolveu “tirar” 5 minutos a cada aula, dedicando os resultantes trinta minutos diários (ou quarenta) a uma sessão de leitura em cada turma, sendo assim que os alunos começavam o seu dia de aulas: a ler.

Entretanto três outros países, inspirando-se no trabalho orientado pela Profª Reynolds levaram também a cabo inquéritos semelhantes sobre o que lêem os seus jovens e como lêem.

*Contemporary Juvenile Reading Habits: A study of young people's reading at the end of the century, The British Library, 1994 161pp
Young People's Reading at the End of the Century, Book Trust, 1996 258pp

5/11/2004

Autores e Editoras


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Cabem também neste ponto a referências às presenças genuínas e comoventes de escritores ingleses que actualmente gozam de um retumbante sucesso entre os jovens:
Tim Bowler (com um livro traduzido para português -O rapaz do rio, na Ed. Presença)
e Gillian Cross



Ainda neste ponto se podem incluir as participações dos representantes de três editoras infanto-juvenis: The Watts Publishing Group , The Chicken House , e The Puffin Books.

Para além de se ter ficado com a ideia do vastíssimo mercado editorial inglês, e de nos ter sido dado a conhecer o “descobridor” do Harry Potter (da The Chicken House), foi digno de nota entre outros aspectos, a consciência da importância em proporcionar aos jovens de uma sociedade multicultural como a inglesa, livros em que são justamente focadas diferentes perspectivas sociais.

5/10/2004

Os "Book Pushers"

Fazendo a ligação com o ponto -Actividades promovidas pelas Bibliotecas Públicas (e Escolares) no desenvolvimento da leitura pelas crianças e jovens- mas ainda directamente relacionado com o ponto - o que os jovens lêem e o modo como lêem, devem-se destacar:
Os Derbyshire Book Pushers um grupo de jovens entre os 12 e 15 anos (a idade crítica em que se afastam da leitura) que adoram ler e que fazem questão de falar do que lêem e das razões por que gostam mais deste ou daquele livro em particular.

Alguns Book pushers com os "profs"
Partindo do princípio estatístico que “a recomendação dos amigos é um dos factores motivadores chave para a escolha de um livro em particular” surgiu este projecto piloto, como resultado das sessões levadas a cabo pelas autoridades bibliotecárias da região dos Midlands no sentido de encontrar ideias para a promoção da leitura entre os jovens.
Este grupo de jovens “Book Pushers” (à letra “empurradores de livros”) está ligado ao grupo de Bibliotecas do Derbyshire e é constituído por alunos “devoradores de livros”, voluntários provenientes de três escolas da região, que falam dos seus livros preferidos a outros jovens, nas escolas, bibliotecas, programas de rádio e televisão, etc.
Páginas de um “bookpusher”,“campeão de leitura 2002”

4/13/2004

3- Actividades desenvolvidas pelas Bibliotecas ...

...na promoção da leitura.
Apresentação dos trabalhos de Grupo
Foi solicitado a todos os participantes a inscrição em grupos de trabalho de modo a darem a conhecer as iniciativas levadas a cabo nos seus países, no campo da promoção da leitura infanto-juvenil.
Inscrevi-me, juntamente com as colegas da Namíbia, Espanha, Israel e Shri-Lanka no grupo sobre o papel das Bibliotecas Escolares. O programa que nos tinha sido enviado falava desta sessão. Para o efeito e como não sabia de que meios iria dispor, pensei em falar das iniciativas a nível nacional que desde já há uns anos decorrem nas nossas escolas no sentido da promoção da leitura: Uma aventura literária pela Editorial Caminho e as Olimpíadas da Leitura pelo Círculo de Leitores, iniciativas estas que contam com o apoio de várias entidades, nomeadamente do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas e de jornais diários.
Como os posters que anunciam estes concursos promotores da leitura e da escrita são bastante apelativos e como os alunos da escola onde trabalho (ver boletim da Biblioteca) costumam participar sempre, tinha-me munido deste material. Achei que poderia ser uma contribuição válida e com efeito resultou.

Colegas da Alemanha, Eritreia, Croácia e Suécia; Palestina, Oman, Filipinas, Hungria
Todas as contribuições foram muitíssimo interessantes não só por darem a conhecer iniciativas inspiradoras mas também por mostrarem realidades diversas, algumas das quais bem duras.
Mais actividades desenvolvidas pelas bibliotecas são referidas a seguir integradas no ponto referente às TIC.

3/13/2004

4 - O futuro das bibliotecas no que respeita as TIC

A importância das chamadas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) foi patente em muitas outros projectos desenvolvidos nas Bibliotecas, relatados por algumas colegas, pelas organizadoras e por Penny Garrods e David Potts, o que nos leva directamente para o ponto 4 - o futuro das bibliotecas no que respeita as TIC

Como frisou Annie Everall, uma das organizadores (do"Derbyshire Cultural & Community Services Department"), ao apresentar o interessante projecto Stories from the web o futuro já se está a viver nas bibliotecas e vai ficando cada vez mais demonstrada a inexistência de antinomia entre o livro tradicional em suporte de papel e as TIC, nomeadamente com o acesso à internet.
Estas novas tecnologias são uma via de descoberta dos livros e dos seus autores, como o demonstra o referido projecto, em que crianças e jovens encontram as páginas dos seus escritores e ilustradores preferidos, podendo enviar-lhes mensagens e até dialogar com eles em tempo real.
Ute Hachmann, Teresa Scragg, Dr Mel Gibson, Annie Everall
Em Portugal estão a dar-se os primeiros passos nestas actividades, que quando acontecem se tornam, devido à novidade, notícia nos jornais. Tal é o caso do projecto (2003) Escritores # na_tua_escola, da Associação de Professores de Português, em que os escritores José Jorge Letria, António Torrado e Alice Vieira, estarão* durante três dias à conversa com os seus jovens leitores através de uma ligação à internet para «uma sala de conversação ("chat")» como foi noticiado no jornal Público.

Teresa Scragg, uma das bibliotecárias organizadores deste seminário ( "Head of Children’s and Schools Library Services, Solihull Libraries and Arts ") apresentou um projecto particularmente interessante: um Clube de Escrita de Poesia desenvolvido numa biblioteca em parceria com o clube comunitário de jovens adolescentes (em risco), em que a utilização das TIC (os textos eram escritos em Power Point) foi determinante para o sucesso da iniciativa.

Concluindo este ponto tivemos o privilégio de assistir, por parte de um dos seus responsáveis, David Potts, à apresentação do projecto governamental denominado The People’s network , que visa a constituição de uma rede nacional de todas as bibliotecas públicas, com a criação de uma espécie de portal personalizável pelo utente que visita esta biblioteca virtual. Aí poderá ter acesso a todos os serviços de que usufrui na chamada biblioteca tradicional acrescidos das vantagens da acessibilidade de dados em rede.
*Este texto foi escrito em Janeiro de 2003

2/13/2004

Actividades lúdicas

Os momentos livres foram também, na sua maioria, preenchidos com actividades enriquecedoras do ponto de vista profissional e são essas que aqui se referem; para além do convívio, da preparação para as sessões de trabalho (nomeadamente das participações dos grupos) tivemos o privilégio de contactar com contadores de histórias e autores.

> No dia da recepção, Domingo dia 1, depois do jantar houve a oportunidade de ouvir um dos mais célebres contadores de histórias ingleses: Graham Langley.
A importância do contar histórias, do dizer textos não foi só enfatizada nas sessões de trabalho.

> Na 2ª feira, dia 2, depois de um jantar patrocinado pela Editora MacMillan, ouvimos três dos seus autores- Jan Dean , Paul Cookson e Nick Toczek-dizerem, ou melhor encenarem os seus poemas, e contarem a aventura que é o contacto com as crianças nas escolas e nas bibliotecas.
Jan Dean ................................Paul Cookson............................Nick Toczek

> 5ª feira, na última noite, Jacqueline Wilson uma outra autora de livros infanto-juvenis (já traduzida para português e editada pela Editorial Presença, na Colecção Clube das Amigas) celebérrima em Inglaterra, esteve presente e , depois do jantar de encerramento, falou da sua experiência como escritora.

"Just like children, around Jaqueline Wilson ;-)"

11/13/2001

Conclusão

A experiência proporcionada por este seminário foi extraordinariamente enriquecedora devido, fundamentalmente, à qualidade de todas as contribuições.
Foi interessante poder contactar (e aprender) com intervenientes da imensa actividade dirigida ao público infantil e juvenil levada a cabo nas e pelas bibliotecas em Inglaterra. Ficou bem patente a capacidade, de nesse país, os profissionais desta área se associarem e desenvolverem programas em parceria, sendo disto exemplo alguns projectos apresentados e associações já mencionadas como o CILIP e outras, por exemplo: The National Trust-NLT , RIF- Reading is fundamental, UKOLN, The Reading Agency -TRA, etc..

Não há dúvida que as TIC potenciam estes aspectos; e sobretudo permitem que públicos (profissionais e simples utentes) de outros países, como o nosso por exemplo, beneficiem também de todo o trabalho desenvolvido.
Porto, Janeiro 2003 / Novembro 2004
Manuela D. L. Ramos